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ESCRITA COM SUOR

PRODUTOS QUÍMICOS

 

 

Produtos químicos e luz


O pó não revela todas as marcas latentes, porque há superfícies em que ele não se fixa, como a pele humana.


Mas os cientistas estão sempre encontrar formas novas maneiras de revelar as marcas deixadas pelo suor.


Limpar uma impressão já não é suficiente para proteger um criminoso e só uma lixívia muito forte pode limpar por completo uma impressão digital.
Há uma variedade de químicos que se aplicam para revelar marcas latentes.


Ex:


O CIANOACRILATO é uma substancia usada na supercola. Não só é pegajoso como reage ao suor humano tornando-o branco.


A NINIDRINA outro químico que reage à pele humana de modo diferente fixa roxa.


Estes produtos químicos são usados em diferentes superfícies. A ninidrina pode ser usada em papel de parede e o cianoacrilato pode ser usado para revelar marcas deixadas na pele humana.


Ambas são usadas com um feixe de luz ultravioleta. Assim será mais fácil ver os padrões das marcas latentes.



Nos EUA, no ano 1941, um criminoso conhecido, chamado ROSCOE lembrou-se do seguinte, para ninguém detectar os seus crimes, através das impressões digitais que deixava no local, consultou um cirurgião que retira-se as impressões digitais cortando-as e assim o fez, com modesta quantia em dinheiro o médico procedeu remoção.

Mais tarde, Roscoe foi preso pela polícia, como criminoso não era assim tão bom. Após uma análise e comparação da impressão digital, deixada no local do crime, com os dedos de Roscoe verificou-se que eram idênticas, não tinha marcas, apenas uma mancha lisa, e assim a história foi conhecida tornou-se famosa e até hoje ninguém mais tirou a pele das pontas dos dedos.

CORRESPONDÊNCIA.

 


Os especialistas em impressões digitais procuram e analisam o local do crime.

E podem compará-las rapidamente com as recolhidas de suspeitos. As impressões têm que pelo menos corresponder pelo menos a seis pontos entre as duas, significa que vieram ambas ado mesmo dedo ou polegar.


Após a impressão tirada, há programas informáticos que medem, com precisão, duas impressões digitais e comparam o percurso das estrias até chegarem a um resultado.


No local de um crime, não é difícil encontrar pistas. As impressões digitais costumam ser encontradas em sítios óbvios. A primeira coisa verificar serão as maçanetas e quaisquer objectos que se encontra fora do local habitual. Os especialistas têm que ser meticulosos e cuidadosos para não esborratar e em seguida tirar a todas as pessoas que habitam nesse locais pessoas que usam frequentemente o que faz com que algumas possam ser ignoradas descartadas depois de analisadas.


AS MARCAS DAS IMPRESSÕES DIGITAIS


Encontra-se quando se passa o pó preto ou prateado pela área. O pó fixa-se ao suor e revela o padrão exclusivo da impressão. Este tipo de impressão designa-se por “ latente”.
A trabalhos dos especialista também exige uma tarefa não só têm de encontrar como ainda, registar exactamente o local onde as encontram. Isto prova que determinada pessoa tocou num elemento no local de um crime, como esteve lá. Sem essa informação, essas provas tornam-se inúteis em julgamento.


• Com ajuda de um pincel aplica pó, que só se garra às dedadas devido ao suor.


• O pó com a marca da dedada e retirado com fita adesiva (transferida).


• A fita é colada a uma folha de plástico e registada a localização.

 

​IMPRESSÃO DIGITAL



Nem sempre conseguimos ver a olho nu


Mas sempre que tocas em qualquer coisa, a tua pele deixa uma marca de suor e de gordura. O padrão destas marcas condiz com a minúscula rede de estrias das pontas dos dedos, que se chamam impressões digitais, elas existem nas mãos e nos pés.
As impressões digitais apresentam pequenas diferenças, nem as dos irmãos gémeos são iguais, é por isso, tudo aquilo em que toca pode ser ligado só a ti. Quer dizer que estiveste naquele local.


FOI SÉCULO XIX UM MAGISTRADO NA ÍNDIA FOI A PRIMEIRA PESSOA FAZER USO DAS IMPRESSÕES DIGITAIS.


Quando os pensionistas iam mensalmente receber a sua pensão, ele verificava a identidade através das impressões digitais que recolhera em cartões.
No início do seculo XX, as forças polícias de todo o mundo já tinham percebido a importância que as impressões digitais podiam ser úteis e começaram a recolher as dos suspeitos detidos como dos presos, para poderem posteriormente compará-las com as impressões encontradas em locais de crimes.


O FBI, A ENTIDADE CENTRAL DE COMBATE AO CRIME NOS EUA, TEM UM ARQUIVO DE MAIS DE 50 MILHÕES DE IMPRESSÕES INDIVIDUAIS, DE TODOS OS CRIMINOSOS CONDENADOS.



Especialistas em ciências forenses (técnicas usadas para investigar o culpado de um crime) da Universidade de Abertay Dundee, no Reino Unido, e da polícia escocesa estão desenvolvendo novas técnicas para a descoberta de impressões digitais. O novo método pretende recuperar detalhes de impressões digitais de tecidos, algo que até agora se mostrou muito difícil.

Chamada de VMD (deposição de metal no vácuo, na sigla em inglês), ou evaporação, a técnica que usa ouro e zinco para recuperar a marca dos dedos, é usada para detectar marcas digitais em superfícies lisas, como sacos, plásticos e vidros. A pesquisa está fazendo experiências com a VMD no exame de roupas e verificando seu valor para investigações criminais.

ESCRITA COM SANGUE

 

​SANGUE PINGA DE UM CORTE...



Cada ser humano médio circula cerca de 5 litros de sangue, espesso e gorduroso, e de cor vermelha, pegajoso. Depois de um acto, violento é normal haver manchas de sangue no local do crime. O sangue pode nos conduzir várias pistas importantes sobre uma luta ou acto violento que houve.


Um perito em padrões de dispersão de sangue consegue dizer quantas pessoais estiveram no local e envolvidas, que armas foram utilizadas e a ordem dos acontecimentos.


Depois os peritos enviam amostras, para os SEROLOGISTAS, esses estudam o sangue e outros fluídos.


Se for encontrado suficiente sangue limpo, os serologistas podem examiná-lo e tentar distinguir quantas pessoas estiveram envolvidas para, depois determinar que as manchas de sangue vieram de uma determinada pessoa.


Foi no século XX que foi realizado os primeiros testes forenses de sangue. O alemão PAUL UHLENHUTH conseguiu provar que uma mancha era de sangue. Mais tarde o austríaco KARL LANDSTEINER descobriu e provar que há quatro tipos de sangue humano – A. B. AB e O – e muitos subtipos.



Com um simples processo laboratorial chamado eletroforese determina o tipo de sangue. Com esta analise podemos provar, não só o tipo de sangue bem como dizer que o mesmo não pertence a uma pessoa, o que é muito importante já que Pode esclarecer rapidamente uma detenção incorrecta.



O SANGUE REAGE COM DIFERENTES ANTIAGENTES DEPENDENDO SE É DO TIPO A. B. AB OU O.

 

​SANGUE ATINGIU SUPERFÍCIE PLANA...



QUE PODEMOS FAZER DO SANGUE


• Uma faixa fina significa que o sangue veio de um ângulo. No final indica direcção da origem.
• Quando jorra muito sangue ao mesmo tempo, o resultado é um padrão mais denso.


• O acumular de pequenas gotas significa que o sangue atingiu uma parede com força, talvez depois de uma pancada com um bastão duro ou até uma bala.


• Já uma mancha redonda mostra que o sangue pinga de um corte +ara uma superfície plana.
Depois de uma investigação rigorosa, as manchas de sangue podem indicar informações importantes como:


tipo e velocidade da arma


• número de golpes


• destreza manual do agressor (os agressores tendem a atacar com a mão dominante do lado oposto do corpo da vítima)


• posição e movimentos da vítima e do agressor durante e depois do ataque


• quais ferimentos foram causados primeiro
• tipos de ferimentos


• há quanto tempo o crime foi cometido


• se a morte foi imediata ou se aconteceu depois de algum tempo.



 

​SANGUE ASPECTO DE UMA BALA...



O sangue é bombeado velozmente do coração através das artérias e regressa ao coração mais devagar através das veias. Portanto, se uma artéria é cortada, uma grande quantidade de sangue espalha-se a uma grande velocidade e distância. Se uma veia for cortada, o resultado é o sangue a pingar lentamente do corpo.


PADRÕES DE SANGUE


Os cientistas forenses são especialistas em padrões de dispersão de sangue. Analisam, estudam como o sangue se espalha na parede ou no chão para descobrir que tipo de arma foi usada, onde estava a vítima e quantas vezes foi atingida.


Por norma, os peritos conseguem distinguir entre o sangue de um ferimento de bala, de uma faca ou de um objecto contundente.


Quando o sangue atinge uma superfície lisa ou uma parede os padrões de dispersão revelam que podem ser causados por diferentes armas. 


Os peritos irão comparar os padrões de sangue com outras provas encontradas.


As amostras de sangue serão cuidadosamente recolhidas em sacos e enviadas ao serologista para serem analisadas.

o sangue é um tecido conjuntivo líquido que circula pelo sistema vascular sanguíneo dos animais vertebrados. O sangue é produzido na medula óssea vermelha e tem como função a manutenção da vida do organismo por meio do transporte de nutrientes, toxinas (metabólitos), oxigênio e gás carbónico[1]. O sangue é constituído por diversos tipos de células, que constituem a parte "sólida" do sangue. Estas células estão imersas em uma parte líquida chamada plasma. 

 

 

 

 

 

 

 

PESQUISA E TEXTOS  - ALEX FRITH

INVESTIGAÇÃO NOVA TECNOLOGIA PROMETE DIFICULTAR (AINDA MAIS) VIDA A CRIMINOSOS

 

Um grupo de cientistas desenvolveu uma nova tecnologia que pretende ajudar o trabalho das equipas de investigação. Trata-se de uma etiqueta fluorescente que ajuda a identificar as impressões digitais de balas, facas e outras superfícies metálicas, criando imagens que são precisas para a nanoescala, segundo o site Mashable.
Apenas 10% das impressões digitais encontradas nos locais dos crimes são suficientemente precisas para apresentar em tribunal, segundo uma investigação da Universidade de Leicester. Por isso, o mesmo grupo de investigadores decidiu dar uma ajuda à polícia e desenvolveu uma etiqueta fluorescente.
Esta nova tecnologia permite não só detectar as impressões de várias superfícies metálicas, tais como balas ou facas, como apresentá-las numa escala nanoscópica de maneira a poderem ser melhor identificadas.
Além disso, graças a este novo método, o uso de uma película feita de polímeros electroactivos também impede que as impressões sejam danificadas com pó, por exemplo, como acontece por várias vezes.

 

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